Brincadeira?

Após reler alguns dos nossos textos à procura de algo pra publicar sábado, reencontrei esse conto que tanto marcou nossa história. O autor é Tchékhov, escritor russo do século XIX. E quem me apresentou essas linhas foi Pedro. Na época estávamos vivendo uma amizade densa, que trazia consigo a semente da paixão na qual mergulharíamos poucos meses depois. Pedro já tinha entendido a situação antes de mim, o interesse nasceu primeiro nele, é verdade. Certa noite, no cursinho, ele me apresenta o papel, escrito a mão. Leio. Não sei se entendo. Através esse conto, Pedro susurrou no meu ouvido, como o narrador fez com Nádia. E como a garota, eu não sabia se vinha do vento ou do amigo a tal voz. A voz de Pedro não me dizia "eu te amo" na época. Ele sempre foi prudente com essa frase; aprendeu com o pai, Jether. Era algo como "posso te amar". Quando eu leio a reação de Nádia, eu me vejo naqueles dias singulares de cursinho, de cartas, filosofia, chocolate e enigmas. E como a moça, aceitei o convite pra subir a montanha, mesmo com medo, na intenção de dissolver a dúvida. O fim da história vocês conhecem. E como vocês podem ver, no nosso caso, não era uma simples brincadeira.

Obrigada, Tchékhov!

Comentários

Cássia Camila disse…
oun q lindooo, minha irmã tem mt sorte de ter encontrado um cara feito vc pedro, va realmete ´[e incrivel e faz ela mt feliz, antes eu falava q queria um namorado q nem meu pai agora eu digo q eu quero um q nem meu pai e q nem vc uahsuahsuahsuahsuahsu'
eiii agora eu ja posso te chamar de CUNHADOOO ner? auhsuhasuhasuhas
Tia Nana disse…
Lindo, lindo, lindo!!!!!!

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