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Mostrando postagens de junho, 2012

Lisboa

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Lisboa, 11h45 (hora local). Vôo tranquilo. Muito sono. Comida não muito boa. Café intragável. Aeromoça meio mal educada, abria e fechava a minha janela quando bem entendia, sem pedir licença, me dando alguns sustos (dois, para ser precisa). O avião estava lotado. Na parte em que estava só vi três assentos livres, e um era do meu lado. Ninguém do meu lado. Eu do lado da janela. Perfeito. Deus não se contentou em me proteger, Ele decidiu me mimar ! Dormi o vôo quase todo, só acordava pra comer. Peguei dois cobertores, duas almofadas (três, pois elas se multiplicaram enquanto eu dormia) e me instalei o mais confortavelmente possível e dormi de sonhar. Depois do café da manhã, decidi ver um filme. Comecei a ver « Rio ». Estava legal, mas chegamos ao destino final antes de poder terminar o filme ; frustrante. Uma vez landed, sem ter tanto tempo quanto imaginava, resolvi ficar no aeroporto mesmo, que é grande e tem uma área de alimentação digna de shopping brasileiro na área de embar

Amargo Bem

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Amargo. Drogas. O que são drogas? A definição é difícil, mas me parece covardia recorrer a um dicionário, tão trivial nos parece a palavra. Ouvimos falar de drogas nos noticiários, nas conversas com os colegas de trabalhos, nos púlpitos das igrejas, nos tons mais variados, com e sem polêmica, lemos a plavra “drogaria” quando andamos pela cidade, e ainda assim eu cogitei citar um dicionário aqui, no lugar sagrado da espontaneidade. Não. Eu me recuso. Vou assumir o risco do engano, que se confunde com a hipocrisia, que vem da mentira, ou pelo menos leva à ela. Grande risco. A princípio, eu deveria considerar primeiro o que droga significava para mim quando eu era criança, antes da poluição mental dos adultos. Isso trará à minha definição toda a legitimidade que qualquer palavra merece. Para mim, a palavra droga apareceu primeiro na sua forma mais prosódica. Ela só valia algo pela quantidade, porque não significava nada mais do que “bosta”, “caramba”, um inexpressivo “poxa”,