Bye-bye Paris
Mel, aprendi! |
É quase meio-dia em
Paris, 7 horas em Recife. Estou no aeroporto Orly num dia de sol e muitas
distrações. Até então tudo corria bem, eu não tinha esquecido nada importante
(na verdade tinha esquecido minha sandália preferida em Clermont, mas Emilie me
enviou quando eu estava em Nantes). Mas a noite foi longa em espera e curta em
descanso. O cérebro faz greve e o corpo sente. Sente frio no estômago, sente o
coração acelerado, sente saudade e euforia em rever a sua metade.
O resultado
trouxe prejuízo. Esqueci o presente de Bernardo, uma pipa especial, com alta controlabilidade, dada por um casal
amigo. Putz, eu atravessei a França inteira com ela nas costas (um verdadeiro
trambolho) pra no final esquecer em Paris! I can't believe it! Percebi somente no aeroporto e
a euforia se transformou em frustração. Eu sei o quanto o marido esperava esse
presente L.
Depois resolvi que estava
cansada de carregar o mochilão pra todo canto. As pernas doem, as costas estão
cansadas, os braços ganharam músculos devido à maratona com a bagagem.
Resultado: despachei a mochila com a máquina fotográfica dentro! Tomara
que não quebre. Não quero nem pensar…
Bom, pelo menos eu
cheguei adiantada no aeroporto. Nem pensar em perder esse vôo. Eu só tenho um
objetivo hoje, abraçar o meu amor.
* Como eu amo escrever em aeroporto. Agora vou continuar a leitura de Nancy Huston. Até breve em solo tropical.
Comentários
Continuo orando sempre por voces e aguardando o dia em que a conhecerei pessoalmente.Vai ser bom demais! Beijo e boa viagem!
vó
(pelo post tb! rs)