Domando Paris
Mesmo tendo ido algumas vezes a Paris, a cidade Luz provocava em mim um certo receio. O tamanho, a quantidade de gente, a complicada malha do metrô... Tudo me dava medo. Dessa vez eu não escolhi estar em Paris, o fato é que minhas aulas acabaram na sexta e que minha passagem de volta é para a quarta por questão de preço. No fim de semana encontrei uma amiga (detalhes no próximo post). Decidi que nesses dois últimos dias só queria descansar. Ficaria em casa (na casa dos amigos Danilo e João que me hospedaram) e sairia prum jardim se enjoasse de ficar em casa.
Não me impus um ritmo ou um projeto ambicioso de corrida pra ver quem "faz" o maior número de monumentos em menos tempo. Fui contra a maré; apesar do clima de Olimpíadas, desacelerei. E foi no passo sem pressa que descobri o lado agradável de Paris. No início da tarde fui ao museu Rodin, bem menos povoado que o Louvre, o Pompidou e o Orsay, mais charmoso e onde pude me emocionar de verdade com a obra do escultor. Em seguida, andei mais um pouco e encontrei a igreja Des Invalides e decidi entrar. Para estudante da União Européia até 25 anos é gratuito mesmo. Andei mais um pouco por ruas tranquilas, entrei num mercadinho vazio e comprei uma Coca-Cola, embora eu não goste muito de refrigerante. Andei mais um pouco e comprei uns presentinhos, pro marido e pra irmã. Mais uns metros e comprei um livro pra ler, pois fetiche do dia era ler em Paris. E foi o que fiz. Deitei no Champs de Mars com meu kit "descansar em Paris" e curti o solzinho, com vista privilegiada para a Tour Eiffel e um ótimo livro da escritora canadense Nancy Huston por companhia.
Domei Paris e Paris me cativou, não sei em que ordem se passou. Eu poderia morar aqui.
Mas estou feliz em encontrar meu Ninho amanhã em Recife.
Comentários
Realmente, deve tr sido mesmo muito gostoso vivenciar tantas experiências.Mas como é bom voltar ao ninho! Isso não tem preço! Beijo
vó Selma
;)