Viajando barato na França - a fraternidade existe?
Brasileira dando aula de francês na Polônia! Uau! Tudo bem que é só um estágio de duas semaninhas, mas eu não consigo conter minha emplogação e o pensamento de que é uma grande conquista. Pode ser um pequeno passo para a humanidade, mas é um grande salto para mim! Eu deveria estar preparando as aulas que vou dar, mas no momento só consigo procurar informações sobre a cidade, ler blogs, ver fotos e tentar dizer "Eu não falo polonês" em polonês. E eu até achei um bom site pra aprender a dizer algumas frases importantes. Aqui vai a dica:
Quantos visitantes desse blog querem aprender polonês? lol
Como eu já disse por aqui, sexta-feira (13!) vou de carona até Paris, onde pegarei o avião pra Polônia. Com alguém que não conheço e vou pagar por isso. Não parece estranho? Pois bem, é que os franceses encontraram uma maneira muito interessante de diminuir os gastos de viagens, que seja a passeio ou a trabalho. Eles se inscrevem num site e informam quantos assentos livres eles têm, pra onde vão, a que horas, etc etc. Pode-se até dizer se aceita animais, o tamanho da bagagem, se a pessoa fuma ou o quanto ela conversa. A idéia é dividir o preço da gasolina e dos pedágios.
Os sites destinados a esse fim são cada vez mais numerosos. Eu me inscrevi no Covoiturage.fr, não paga nada. Antes que a minha mãe se assuste: "Minha filha, vai viajar com um estranho!! =O", informo que o interessante desse site é que dá pra saber há quanto tempo a pessoa está inscrita no site, as viagens que ela fez e os comentários das pessoas que já viajaram com ela. E tem sempre alguém indo pra Paris. Se eu fosse de trem pagaria uns 50€, com o covoiturage vou pagar 25€. Todo mundo sai ganhando! E não é que os franceses, apesar de serem conhecidos como frios e egoístas sabem se dar as mãos e encontrar soluções econômicas que beneficiam ambos os lados?
Você acha que isso poderia dar certo no Brasil? Eu tenho minhas dúvidas...
O curioso é que foi uma amiga alemã quem deu a dica pra gente. Estávamos na casa dela em Leipzig e deveríamos ir pra Suíça. Ela encontrou um alemão que ia pra Zurique e resolveu tudo pra gente. Só que ele não falava nada de português, nem francês, nem mesmo inglês. E a gente, claro, não fala nada de alemão além de umas palavras soltas e inúteis que aprendemos com um jogo de tabuleiro. Vez ou outra o ouvíamos reclamar de algo; bom, suponhamos pelo tom que ele reclamava. E ele falava bastante com uma moça que também estava pegando carona. Como é ambígua a sensação de estar perdido em outra cultura. É super empolgante e assustador ao mesmo tempo. Cuidado, pois acho que vicia! Estou em crise de abstinência e não vejo a hora de me encontrar à mesa de uma família polonesa e descobrir os sons da língua, as cores da cultura e o sorriso das crianças polonesas diante da minha ignorância em algo tão óbvio pra elas.
Você acha que isso poderia dar certo no Brasil? Eu tenho minhas dúvidas...
O curioso é que foi uma amiga alemã quem deu a dica pra gente. Estávamos na casa dela em Leipzig e deveríamos ir pra Suíça. Ela encontrou um alemão que ia pra Zurique e resolveu tudo pra gente. Só que ele não falava nada de português, nem francês, nem mesmo inglês. E a gente, claro, não fala nada de alemão além de umas palavras soltas e inúteis que aprendemos com um jogo de tabuleiro. Vez ou outra o ouvíamos reclamar de algo; bom, suponhamos pelo tom que ele reclamava. E ele falava bastante com uma moça que também estava pegando carona. Como é ambígua a sensação de estar perdido em outra cultura. É super empolgante e assustador ao mesmo tempo. Cuidado, pois acho que vicia! Estou em crise de abstinência e não vejo a hora de me encontrar à mesa de uma família polonesa e descobrir os sons da língua, as cores da cultura e o sorriso das crianças polonesas diante da minha ignorância em algo tão óbvio pra elas.
Comentários
Já aprendeu a pronunciar o nome da cidade?
beijão e ate a volta!!!
;-)