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Mostrando postagens de 2014

Parque da Cidade - Jundiaí

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As pessoas nos perguntam bastante como tem sido a adaptação a Jundiaí e à nova vida. Nós já somos particularmente independentes de raizes geográficas, e a adaptação a Jundiaí tem sido especialmente fácil. Primeiro porque passamos mais tempo em casa, onde trabalhamos. Então nada de trânsito ou estresse com horários. Segundo, porque gostamos de cidade "pequena". Por aqui a vida tem sido mansa apesar do trabalho. Elias tem espaço pra brincar no parque do prédio. E tentamos pelo menos uma vez por semana ir ao Parque da Cidade , que fica a 12 km de casa . É um parque gigante, de 500 mil metros quadrados. Sim, você leu direito. Pode consultar o google se quiser! Ele comporta e proteje a represa que abastece a cidade . Tem pistas de cooper, ciclovia, quadras, jardins, parquinho de madeira. Muita coisa. Ainda não vimos tudo. Mas há alguns cliques descobri que dá pra fazer caiaque gratuitamente e já tá na lista de resoluções pra 2015! Curtam algumas fotos do último passeio.

"As pessoas em São Paulo são frias"

Ouvi muito isso antes de vir. Ouvi também variantes ao chegar. Pessoas daqui mesmo me diziam que eu estranharia a indiferença das pessoas. Mas vim tranquila. Depois de três anos na França, São Paulo seria fichinha! E que agradável surpresa ao perceber que não era bem assim... Desde que chegamos aqui, encontramos muita gente simpática, sorridente e solícita. No parquinho, no shopping, na fila do supermercado... às vezes até parece um universo paralelo de filme de ficção. Todos tão sorridentes e felizes! Mesmo os funcionários públicos. Fui no Poupatempo, o equivalente do Expresso Cidadão em Recife, pra retirar os RGs meu (finalmente com nome de casada!) e de Elias. Como sou uma pessoa organizada, coloquei tudo dentro da mesma pasta: protocolo de pedido, RG antigo, certidão de nascimento de Elias. Mas... como sou esquecida, deixei tudo em casa. Mesmo assim tive a cara de pau de ver se dava pra retirar. A moça pediu os documentos um a um e diante das negativas, pediu meu nome completo

São Paulo - Sorocaba - Jundiaí

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Fez um mês que eu e Elias desembarcamos em São Paulo. Lembro claramente as primeiras impressões. Lembro do estranhamento misturado com contentamento em poder andar num carro meu. Parece bobo, mas pra mim foi um grande passo: o primeiro carro da família. Andando nas estradas de São Paulo pra Sorocaba fiquei extremamente surpresa. Uma surpresa positiva. Eu não imaginava que as estradas eram tão boas, tão bem sinalizadas para viagens noturnas. Além de surpresa, senti uma ponta de vergonha da minha ignorância com relação ao meu próprio país. Mas a ignorância é algo que a gente morre tentando combater e mesmo assim perde a batalha. E ainda assim vale a pena.  Chegando em Sorocaba, na casa dos tios e da avó de Bernardo, fui recebida como sobrinha e neta. Ganhei um abraço gostoso, apertado e carinhoso de vó. Cheguei trocando ideia com muita facilidade com todos. Todos rostos já muito familiares graças ao Facebook e ao contato estabelecido à distância. E tê-los por perto nessa mudança foi

Vida nova

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Três anos em Recife e o Flores e Livros ficou deixado às traças. Vez e outra eu aparecia por aqui e tirava um pouco a poeira e podava grosseiramente os galhos. A gravidez até foi fonte de inspiração por um tempo, mas a natureza desse blog é falar de viagens.  Eu bem achei que contaria aqui crônicas de uma vida de aventura nas frias terras canadenses, porém as circunstâncias da vida e Deus nos trouxeram para Jundiaí , cidade satélite de São Paulo. Bernardo começou um curso online em interpretação português-inglês-português com a escola Brasillis e estamos abrindo uma empresa de consultoria em língua estrangeira (português, francês e inglês). Em breve conto aqui pra vocês o nome e o endereço do site, que ainda não está pronto. Mas vamos por partes... Bernardo partiu de Recife sozinho no dia 26 de agosto para preparar o terreno: comprar um carro, alugar um apartamento, pelo menos. Tínhamos pensado em vir os três juntos, mas conversando com Valéria, minha sogra, que tem uma vida d

Ponto de Luz

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Ela tá grávida, vívida, ávida pra ver o rosto do filho que vem por aí. A felicidade ocupou os espaços vazios que insistiam aqui. Depois de atravessar, atrito lá, tramar entrar sem temor em espaços maiores que nós. Aventureiro, vivendo inteiro o momento de vida que temos a dois. Pois ela é uma máquina de acreditar sem hesitar nesse sonho bonito de viver em paz. Nada é impossível utopia ou em vão quando o coração é tao capaz. Anda de barrigão, com os pés no chão, mas o cabeção desse pai continua a voar pelo azul. E nessa dança, a gente balança mas não trai a convicção de que tem que ter amor no menu. Eu sou feliz, tenho tudo que quis. Minha razão não entendeu e investiga Essa intriga, mas faz mal não. Foi planejando que a gente chegou nesse ponto de luz. O projeto era simples. Fazer uma família enorme, e simplesmente encher a casa de gente, gente pequena fazendo bagunça. O trabalho é muito, só que isso é outro assunto. Pois nada é demais pra quem quer demais a alegria d

Retiro de Carnaval 2014

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Como já é tradição nas igrejas e na nossa família, durante o carnaval nos afastamos de Recife para fugir do carnaval. Esse ano fomos para Aldeia com nossa igreja, a  Igreja Batista da Jaqueira , para um retiro espiritual. Podemos dizer também que foi um acampamento. Não teve barraca como no ano passado, mas tivemos que nos instalar num quarto completamente vazio, apesar do grande luxo do banheiro privado. Para dormir levamos os sacos de dormir e para Elias levamos berço, mosquiteiro, colcha pra colocar na grama, roupa de frio (que não foram usadas, claro), banheira, brinquedinho pra morder, enfim, o quarto quase todo. Sem esquecer a babá eletrônica que compramos especialmente para o evento e sem a qual os dias não teriam sido tão tranquilos. (Aproveito pra agradecer minha irmã e meu pai que nos levaram no carro deles!) Elias respondeu muito bem. O sono dele não ficou muito desregulado, muito menos as mamadas. Ele não estranhou ninguém; passou pelos braços de praticamente cada um