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Mostrando postagens de abril, 2011

Joyeux Anniversaire, Cássia !

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Cássia, minha única irmã, caçulinha braba, também veio pra França ano passado. Mas ela teve o privilégio de passar dois meses aqui. Ela chegou tímida, sem falar uma palavra de francês. Mas foi corajosa pra sair sozinha com nossos amigos franceses. Ainda na primeira semana ela foi a um almoço na casa de um casal da igreja com alguns jovens. Incrível como em um dia ela aprendeu tanto. Fez amizade. Se divertiu. E descobriu o quanto pode ser prazeroso aprender uma língua estrangeira. Quão rica e interessante é a experiência de mergulhar numa cultura alheia, descobrir seus sons, tatear suas formas, balbuciar visões. No tempo em que ela esteve aqui, nos redescobrimos, trocamos experiência, aprendemos juntas, curtimos muito. E brigamos lol. Achei curioso ver o quanto mudamos. Eu não imaginava o quanto ela tinha mania de limpeza e arrumação (pegou de mainha, acuso logo!). A pobre ficou agoniada com a nossa bagunça. Ela arrumava, cozinhava, lavava louça. Veio pra França ser explorada pela irmã!

Quem quer pão?

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Somos de fases, cíclicos como as estações do ano. Inclusive no que diz respeito aos nossos hábitos alimentares. Nesse momento estamos na era dos... sanduíches. Não tem coisa mais simples, eu sei. Mas fomos incrementando com molhos, queijos, presunto, frango, até fígado. Não é por preguiça de preparar outra coisa que comemos sanduíche, é por gosto mesmo :) Ontem foi a vez do peito de frango, com molho branco, queijo e azeitona. Uma delicia. Casal conversando à mesa. Bom-humor. Satisfação. Entre duas mordidas uma azeitona fugitiva conseguiu escapar pela culatra dos braços do pão do marido. No segundo seguinte a esposa, sem hesitar, ataca o prato do marido e resgata a azeitona, que coloca sem melindres direto na boca. Silêncio. Cara de pasmo. Risos. De uma das partes apenas. O marido num tom grave: "Nunca mexa na comida de um cachorro!" Moral da história: em briga de marido e mulher, não se mete a colher. Não... Em briga de marido, a mulher não mete a colher. Quer dizer... E

Conversando com Selmy

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Selmy é minha cunhada. A irmã caçula de Bernardo. Uma moça que passou de primeira no vestibular ano passado e acaba de ingressar numa aventura em busca de conhecimento e amadurecimento numa vida de independência em Marília, onde ela foi cursar Filosofia. Selmy tem um blog também, o Carpe Diem . Hoje eu li lá um texto que se chama " Aceitar a ilusão " e decidi comentar. Mas o comentário ficou grande demais, então resolvi publicá-lo por aqui, para conversar com ela. Esse é um chat aberto, quem quiser fique à vontade pra entrar e participar :) Sel, gostei do texto! "O mundo sensível aos sentidos, apesar de tanto me alegrar, não basta, eu queria sentir a razão, conversar e abraçar a consciência, queria olhar pra Deus contando as estrelas coladas em seu teto, queria tanto sorrir pra felicidade, dar um aperto de mão no conhecimento..." "Abraçar a consciência"... muito bom! Eu também quero :) Concordo com você que é muito importante pensar, questionar, proc

Papi e mami na França

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Nos dias em que estiveram aqui meus pais curtiram muito "brincar de casinha" na França. Quando se recebe visita em casa, as coisas costumam ficar meio fora do lugar; parece ser natural. Mas com eles aqui, a minha casa nunca esteve tão organizada, limpa, cheirosa. Eles secavam a louça! Parar de secar a louça foi meu grito de liberdade quando casei. Prefiro deixar escorrendo mesmo lol Eles iam ao supermercado sozinhos, compraram vários utensílios pra minha casa, compraram flores, fuçaram a cidade e nos apresentaram um cantinho simpático perto da nossa casa com banquinho, bom pra namorar hehe. Mainha até foi ao salão sozinha. Painho e Bernardo se divertiram bastante juntos, ora com xadrez, ora com (pasmem!) vídeo game. Mas  claro que eles não ficaram só em casa. Fomos ao restaurante. Dois mesmo! Num comemos fondue e em outro saladas e tortas. Mas nem só de baguette viverá o turista. Passeamos muito também!  Visitamos castelos... Lagos... Jardins... Até subimos

O melhor presente de aniversário!

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Ano passado, nessa mesma época do ano, eu tive a felicidade de receber meus pais e minha irmã aqui em casa. Sim, no meu cantinho do outro lado do Atlântico. E quanto amor e calor humano a 5 nos nossos 27 m² !  Após um ano e meio de distância e saudade, graças a muito trabalho, eles puderam vir ver a filhinha na vida de casada. Lembram que morava com meus pais e que Bernardo e eu casamos uma semana antes de viajar pra França, né? Eu fiquei super nervosa pra saber como seria ser esposa e filha ao mesmo tempo (risos). Meus pais ficaram por aqui durante 12 dias. Eles tinham previsto 10, mas lembram do vulcão que entrou em erupção na Islândia ? Pois bem, foi bem na época em que eles estavam aqui. Até hoje me pergunto se não foi efeito colateral da vinda deles. Eles aterrissaram na capital da moda, dia 10 de abril. No dia seguinte era o aniversário do meu pai. Comemoramos em grande estilo visitando Paris. No mesmo dia da chegada deles visitamos o Moulin Rouge e a igreja do coração sagr