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Mostrando postagens de julho, 2008

Meus queridos contos de fadas

Sempre gostei de literatura. Ainda na pré-adolescência descobri o mundo encantado dos livros. Quando não estava estudando, estava lendo. Ou escrevendo; afinal, todo leitor compulsivo é um escritor por inércia. Lia de tudo, mas a preferência, claro, era: romances românticos! Natural... 11, 12 anos, hormônios sendo produzidos, as amigas namorando, um coleguinha bonitinho ao lado... Encontrei-me, então, nas letras que lia, nas personagens dos livros da editora “Meu primeiro amor”, nas mocinhas dos filmes e novelas. (É, eu via novelas também... Nem tão intelectual assim...) Mergulhava tão fundo na ficção, apaixonava-me por tantos personagens, que por muito tempo não precisei viver meu próprio romance. Minha mãe agradece, pois demorei até aparecer com um namorado em casa. Ia completar 16 anos! Eu também agradeço; quanto menos história para levar para o casamento melhor. Fui crescendo, segundo namorado (que é o meu futuro marido). Ingressamos juntos na faculdade. Qual o curso? Letras, claro

Dias melhores

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Dois dias interessantes aconteceram recentemente. A visita de um amigo muito caro, Thierry, que será testemunha do casamento. Ele esteve conosco durante as aulas de francês que ministramos no apartamento. Foi legal convidá-lo, porque era um visitante ideal: um legítimo francófono-crente. O grupo é todo formado de presbiterianos, e um suiço crente é a visita ideal. Esse foi mais o ponto de vista dos alunos, porque para nós, as horas entre-aulas foram as mais legais. Thierry, Cecília e eu somos um trio desde o primeiro ano da faculdade. Hoje, com os caminhos começando a se bifurcar, as conversas nunca duram o bastante. Nesse nosso último encontro, Thierry era o mais professor dos três. Lógico. Entre nós, ele é o dono do melhor francês. Mas, uma vez acabada a aula, era o amigo de sempre. No meu aniversário de 2006, ele me deu uma moeda antiga, da coleção dele. No ano seguinte, não lembro. Este ano, foi ele que não lembrou. Absolutamente perdoável. Olha só o presente atrasado: Esse das esp

História de família

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- Pois é, Cecília... Tudo que eu queria era um Charge... Mas parece que não sobrou nenhunzinho... - Marr Lelinha, comesse o último charge! E a bichinha ficou sem! Não, Tia Nana; sua irmã foi injustiçada; Valéria é, de fato, inocente, como indicava desde o início a sua forte expressão de descrédito. Um paparazzo recentemente nos mandou essa reveladora foto: - Hein? Pois é, Cecília. A imagem é mesmo chocante. Felizmente, não há censura na Internet. E assim fica publicada a prova cabalmente concreta de que a acusada culpada é inocente. - iii ! Num foi Lelinha mermo não... Pois é. O caso foi solucionado, mas Milena continua a chiar: - Bicho chato, essa lagartixa; levou meu Charge...

Retorno

Olá pessoal! Já viajamos, parlamos em francês pela França e voltamos. Viram como foi rápido? Nem deu tempo de sentir saudades... Que nada!, digo retorno ao mundo cibernético. Passamos um tempo fora do ar porque preparar uma viagem e um casamento não é mole. Ainda mais se tratando de uma viagem de estudos por um ano na França: a mãe, o pai e a irmã da burocracia! Primeiro tínhamos que fazer nossa inscrição no CampusFrance. Tudo on-line, altamente informatizado, moderno e... complicado! Pois é, após idas e vindas no cartório pra autenticar documentos, tirar pilhas e pilhas de xerox e dar entrada nos papéis do casamento, tirar as fotos, solicitar a tradução juramentada das nossas certidões de nascimento, etc, etc. (um processo longo, demorado e caro), chegamos no consulado com tudo ok (salvo um documento meu que será entregue no fim desse mês, sem problemas). Lá entregamos apreensivos a uma senhora mal-humorada nossos bebezinhos, que viajarão pra Brasília e voltarão com um carimbo na test